segunda-feira, 14 de abril de 2008

Sedução da cachaça atinge os EUA

Se você não fala português, aprenda com o New York Times: pra dizer cachaça, pronuncie ka-SHA-sa. Se quiser pedir uma caipirinha (reconhecida em qualquer lugar do mundo como o drink do Brasil), peça kye-peer-EEN-yah.

Ao aprender a pronunciar o nome de nossa bebida de forma correta, os gringos começam a ser "colonizados" de maneira inversa: ao invés de a gente aprender a usar calça jeans (como já aconteceu, é claro, e aceitamos como sendo um hábito nosso), são eles que começam a aprender a tomar um destilado de qualidade.

Porque cachaça tem aos montes no Brasil. Porque cachaça industrial tem aos montes — de poucas marcas
— lá fora. E porque, como o próprio brasileiro, o consumidor de qualquer parte do mundo quer qualidade. Assim, as portas se abrem para produtores menores mas, que sabem o que é tradição e produção de qualidade.

Tem mercado para todos. E temos que agradecer às grandes as portas que já foram abertas. Afinal, foram elas que apresentaram a cachaça para o mundo. Agora, o que temos que aproveitar é a boa fase que o mercado levou a cachaça a atingir e comprovar que somos profissionais na arte de proporcionar sabor para um paladar exigente.

Allure of Cachaça Spreads to U.S. From Brazil — A matéria do NYT diz que a "Sedução da cachaça do Brasil se espalha nos EUA" e as importações do produto brasileiro cresceram de menos de 100 mil litros em 1998 para 213 mil litros em 2002 e 647 mil litros em 2007. Leia aqui a versão em português da BBC Brasil.

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