sexta-feira, 22 de junho de 2007

Dicas para uma análise sensorial de cachaça

A análise sensorial se tornou uma outra maneira de se saber e conhecer a qualidade do produto. Mas, tem que ser feita por quem entende: com a prática, vai-se aperfeiçoando os sentidos para reconhecer as diferenças. É difícil e muito interessante, ao mesmo tempo.

Utilizando o sentido do olfato, analisa-se o aroma agitando a cachaça em um copo. Os principais aromas a serem reconhecidos são: o alcoólico, o frutado, o ácido, o adocicado e o estranho.

As cachaças de qualidade apresentam o aroma frutado, que identifica a presença de ésteres. O aroma alcoólico deve existir, mas não deve ser acentuado. O aroma ácido (azedo) deve ser discreto – quando acentuado indica qualidade inferior. Já o aroma adocicado, do mesmo modo, não deve se destacar. Ou seja, todos esses aromas devem existir na cachaça, só que em quantidades bem diferentes. Os aromas estranhos, tais como cheiro de ovo podre, couro, terra, etc., alertam para a presença de substâncias indesejáveis no produto.

Tanto em aroma quanto em paladar, o atributo frutal ou frutado é o mais adequado.

Vamos usar também o sentido do paladar: a cachaça, ao ser ingerida, deve descer suavemente, sem queimar, deixando uma sensação positiva de energia e calor. Nesse caso, recebe os atributos de redonda, macia, suave, lisa e fina.


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