(...) “Esta superstição ainda existe, usual e viva, no Brasil. O tempo vai passando, mas não leva todas as coisas. Muitas vão ficando dentro do cotidiano, vividas numa vitalidade surpreendente, manifestações sem conteúdo místico, mas reais no gesto notório que lhes denuncia a existência milenar”, diz Câmara Cascudo.

Cada um a chama como quer. Pra não dizer que cada região tem seu nome particular... A cachaça vai se reinventando e, carinhosamente, ganhando sempre novas formas de ser pedida.

Na famosa música de Tom Jobim, que leva o nome da morena da história — Gabriela —, a cachaça ajuda o personagem a viver sem sua amada, até convencê-la a voltar pra ele.